Em mais uma celebração do Dia Internacional da Não-Violência, observado anualmente em 2 de outubro, data de nascimento de Mahatma Gandhi (1869 - 1948), o secretário-geral da ONU recordou o legado do líder indiano.
Gandhi foi “pioneiro de movimentos não-violentos que mudaram a história”, relembrou António Guterres, afirmando que os princípios que ele defendia são uma das bases da atuação das Nações Unidas e que a organização seguirá inspirada pela sua coragem e convicção.
Proclamado pela Assembleia Geral em 2007, o Dia Internacional da Não-Violência busca divulgar a mensagem da não-violência por meios como a educação e o aumento da consciência pública sobre o tema.
Estabelecido em 2007, o Dia Internacional da Não-Violência, 2 de outubro, coincide com as celebrações do nascimento de Mahatma Gandhi (1869 - 1948). Líder do movimento pela independência e filósofo da Índia, ele ganhou reconhecimento internacional justamente por sua estratégia da não-violência.
O secretário-geral da ONU reconheceu essa inspiração nas comemorações deste ano, destacando que Gandhi foi “pioneiro de movimentos não-violentos que mudaram a história”. António Guterres também recordou que o princípio é uma das bases da atuação das Nações Unidas e declarou que a organização seguirá inspirada pela sua coragem e convicção.
Proclamado pela Assembleia Geral após ser endossado por 140 países, o Dia Internacional da Não-Violência busca divulgar a mensagem da não-violência por meios como a educação e o aumento da consciência pública sobre o tema. Neste ano, por exemplo, a ONU promoveu na data um painel de diálogo entre jovens e políticos sob o tema “Educação para o florescimento humano”.
A celebração também marcou o início de uma série de debates sobre a década do Instituto Mahatma Gandhi de Educação para a Paz e o Desenvolvimento Sustentável, associado à Organização das Nações Unidas para Educação Ciência e Cultura (UNESCO), em parceria com a Índia.
Não-violência - Aliado ao pacifismo, o conceito de não-violência também veio a ser adotado no século 20 por movimentos sociais defendendo que governantes cooperem com a população. Protestos e ações de afirmação, incluindo marchas e vigílias, estão entre as ações mais conhecidas para promover a não-violência. Esse princípio também se expressa através da falta de cooperação ou intervenção social com bloqueios e ocupação de espaços públicos.