13 de agosto de 2025

LGDH REFORÇA CAPACIDADES DAS OSC NA MONITORIZAÇÃO DO DISCURSO DE ÓDIO

A Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) deu hoje início a uma formação destinada a reforçar as capacidades das Organizações da Sociedade Civil (OSC) na monitorização do discurso de ódio, tanto online como offline.

A iniciativa integra o projeto “Estabilização e Reforma Política através da Construção de Confiança e do Diálogo Inclusivo”, financiado pelo Fundo das Nações Unidas para a Consolidação da Paz, através da UNESCO.

Mais de 50 participantes incluindo mulheres, jovens e pessoas com deficiência marcaram presença. A sessão de abertura contou com intervenções da vice-presidente da LGDH, Claudina Viegas; a Coordenadora Residente interina da ONU na Guiné-Bissau, Zalha Assouman; e do diretor-geral da Política da Justiça, Degol Mendes, em representação da Ministra da Justiça e dos Direitos Humanos.

Na sua intervenção, Claudina Viegas alertou para o impacto global e nacional do discurso de ódio, classificando-o como “uma arma silenciosa, mas letal, que mina a coesão social, fomenta a desconfiança e, muitas vezes, antecede a violência física”.

Referindo-se ao contexto guineense, sublinhou que “o país ainda enfrenta fragilidades próprias de uma sociedade em processo de consolidação democrática e reconciliação social, onde o discurso de ódio encontra terreno fértil para se espalhar, tanto nas ruas como nas redes sociais”.

A dirigente da LGDH frisou ainda que, embora essenciais para a liberdade de expressão, as plataformas digitais “têm sido usadas para amplificar mensagens que incitam à discriminação, à polarização e ao ódio”.

O projeto, que envolve várias agências das Nações Unidas, pretende contribuir para a estabilidade política, o diálogo inclusivo e a promoção de uma cultura de paz na Guiné-Bissau. A segunda etapa deste processo de reforço de capacidades decorrerá numa das regiões do país e contará com a participação de 60 pessoas.







LGDH REFORÇA CAPACIDADES DAS OSC NA MONITORIZAÇÃO DO DISCURSO DE ÓDIO

A Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) deu hoje início a uma formação destinada a reforçar as capacidades das Organizações da Sociedade Civil (OSC) na monitorização do discurso de ódio, tanto online como offline.

A iniciativa integra o projeto “Estabilização e Reforma Política através da Construção de Confiança e do Diálogo Inclusivo”, financiado pelo Fundo das Nações Unidas para a Consolidação da Paz, através da UNESCO.

Mais de 50 participantes incluindo mulheres, jovens e pessoas com deficiência marcaram presença. A sessão de abertura contou com intervenções da vice-presidente da LGDH, Claudina Viegas; a Coordenadora Residente interina da ONU na Guiné-Bissau, Zalha Assouman; e do diretor-geral da Política da Justiça, Degol Mendes, em representação da Ministra da Justiça e dos Direitos Humanos.

Na sua intervenção, Claudina Viegas alertou para o impacto global e nacional do discurso de ódio, classificando-o como “uma arma silenciosa, mas letal, que mina a coesão social, fomenta a desconfiança e, muitas vezes, antecede a violência física”.

Referindo-se ao contexto guineense, sublinhou que “o país ainda enfrenta fragilidades próprias de uma sociedade em processo de consolidação democrática e reconciliação social, onde o discurso de ódio encontra terreno fértil para se espalhar, tanto nas ruas como nas redes sociais”.

A dirigente da LGDH frisou ainda que, embora essenciais para a liberdade de expressão, as plataformas digitais “têm sido usadas para amplificar mensagens que incitam à discriminação, à polarização e ao ódio”.

O projeto, que envolve várias agências das Nações Unidas, pretende contribuir para a estabilidade política, o diálogo inclusivo e a promoção de uma cultura de paz na Guiné-Bissau. A segunda etapa deste processo de reforço de capacidades decorrerá numa das regiões do país e contará com a participação de 60 pessoas.






COMUNICADO DE IMPRENSA

Ontem dia 12 de agosto de 2025, a Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) assinalou 34 anos de existência. Ao longo de mais de três décadas, a LGDH tem sido uma força implacável na defesa dos direitos humanos, elevando-se como a voz dos silenciados e a guardiã incansável da dignidade e da justiça na Guiné-Bissau.

Neste marco histórico, a organização presta uma homenagem vibrante e justa aos seus fundadores que, em 1991, num cenário de incerteza e fragilidade institucional, tiveram a coragem e a visão de erguer uma voz coletiva em defesa dos direitos fundamentais de todos os cidadãos guineenses. O legado destes pioneiros é o alicerce sólido onde continua a assentar a sua luta firme e intransigente por um país livre, democrático, justo e digno para todos.

Para mais detalhes vide o Comunicado de imprensa 




30 de julho de 2025

COMUNICADO DE IMPRENSA

A Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) recebeu com profunda dor e consternação a confirmação, por parte da família de Mamadu Tanu Bari, agente de segurança afeto à Presidência da República, de que o corpo encontrado no passado dia 23 de julho de 2025, em João Landim, corresponde, tragicamente, ao seu ente querido.

Segundo relatos familiares, Tanu Bari viu-se obrigado a fugir do país após um violento assalto perpetrado por homens armados à residência do seu irmão mais velho, Tcherno Bari, no dia 21 de junho, tendo-se refugiado em Lisboa por receio pela sua vida e integridade física.

Ainda segundo a família, Tanu Bari regressou discretamente ao país, pela zona de São Domingos, no norte, no dia 19 de julho, tendo feito contacto telefónico com um familiar. A partir desse momento, desapareceu sem deixar rasto, até ao trágico momento em que pescadores encontraram um corpo em João Landim, mais tarde identificado pela família pelas roupas e calçado que envergava.

Para mais detalhes  vide o Comunicado de imprensa




PRESIDENTE DA LGDH E BISPO DE BAFATÁ REFORÇAM ALIANÇAS PARA A CONSOLIDAÇÃO DA PAZ E PREVENÇÃO DO EXTREMISMO VIOLENTO

O Presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) e Coordenador do projeto Observatório da Paz – Nô Cudji Paz, Sr. Bubacar Turé, deslocou-se esta terça-feira, 30 de Julho de 2025, à cidade de Bafatá, onde manteve um encontro de trabalho com o recém-nomeado Bispo Dom Victor Luís Quematcha.

Este encontro de elevado simbolismo teve como principal objectivo apresentar as iniciativas desenvolvidas pelo projeto Observatório da Paz – Nô Cudji Paz nos últimos três anos e meio, no domínio da prevenção do radicalismo e do extremismo violento na Guiné-Bissau.

Enquanto coordenador do projeto, Bubacar Turé fez uma apresentação detalhada dos resultados alcançados, sublinhando os esforços na capacitação de atores nacionais, aprofundamento do conhecimento sobre o fenómeno, monitorização contínua, ações de sensibilização, advocacia e lobby junto dos decisores públicos, promoção do diálogo inter-religioso e o apoio à elaboração da primeira Estratégia Nacional de Prevenção do Radicalismo e Extremismo Violento.

Durante a reunião, o defensor dos direitos humanos convidou Dom Victor Luís Quematcha a integrar as comemorações do Dia Internacional da Paz, a 21 de Setembro próximo. Este evento será marcado pelo apoio do Observatório às confissões religiosas da Guiné-Bissau na criação de um Fórum Religioso para a Promoção da Paz e da Coesão Nacional.

Bubacar Turé salientou ainda que o diálogo inter-religioso constitui um pilar essencial para a construção de sociedades inclusivas, sendo uma ferramenta crucial na prevenção do extremismo. Destacou o papel indispensável das confissões religiosas como guardiãs da paz e da estabilidade social.

O coordenador anunciou também que, durante as jornadas comemorativas, será feita a apresentação oficial do livro “Vozes pela Paz e Tolerância – Diálogo Inter-religioso e Prevenção do Radicalismo e Extremismo Violento na Guiné-Bissau”, fruto de um processo participativo de escuta aos diversos atores nacionais sobre a importância do diálogo inter-religioso na consolidação da paz.

O Bispo de Bafatá, por sua vez, agradeceu a visita e elogiou a estreita colaboração institucional entre a LGDH e a Igreja Católica, destacando o papel inestimável da Liga na promoção e defesa dos direitos humanos em território nacional.

Dom Victor Luís Quematcha reafirmou o compromisso da Diocese de Bafatá com os ideais da paz, da coesão nacional e da luta contra o extremismo violento, garantido que continuará a ser um parceiro activo na concretização dos objectivos do projeto Observatório da Paz – Nô Cudji Paz e da LGDH.

O prelado destacou ainda que o diálogo inter-religioso será uma das prioridades da sua missão pastoral, partilhando que já estabeleceu contactos com outras confissões religiosas em Bafatá e Gabú nesse sentido.

Financiado pela União Europeia e cofinanciado pelo Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, I.P., o projeto Observatório da Paz – Nô Cudji Paz é implementado pelo Instituto Marquês de Valle Flôr e pela Liga Guineense dos Direitos Humanos. A iniciativa visa reforçar o diálogo e a cultura de paz através da promoção de sinergias entre organizações da sociedade civil e diversos actores sociais e políticos, com o intuito de prevenir a radicalização e o extremismo violento na Guiné-Bissau.