O Sindicato de Jornalistas e Técnicos de Comunicação
Social da Guiné-Bissau (SINJOTECS) celebra o Dia Mundial da Liberdade de
Imprensa, hoje 3 de maio, com uma conferência sobre o papel dos média na
fiscalização do poder e a responsabilidade dos jornalistas.
O evento vai ter lugar na sala de conferências do
Escritório Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na
Guiné-Bissau (UNIOGBIS) entre as 9 e as 13 horas, e reune mais de 100
jornalistas, políticos, e académicos, entre outros.
O primeiro tema da conferência, que é também o lema da
comemoração deste Dia, é “Manter a Vigilância sobre o Poder: Media, Justiça e
Estado de Direito” e será apresentado por Augusto Mário da Silva, Presidente da
Liga Guineense dos Direitos Humanos e moderado por Maimuna Sila. “Liberdade de
Imprensa e a Responsabilidade dos Jornalistas”, será tratado a seguir pelos
Jornalistas Mussa Baldé e Salvador Gomes. O encerramento
deverá ser presidido pelo Presidente do Supremo Tribunal, Paulo Sanhá.
“Uma imprensa livre é essencial para a paz, justiça e
direitos humanos para todos. É crucial construir sociedades transparentes e
democráticas e fazer que os que estão no poder prestem contas. Isso é vital
para o desenvolvimento sustentável.”, destaca o Secretário-Geral da ONU,
António Guterres na sua mensagem oficial para esta data, que também será
transmitida na Televisão Nacional da Guiné-Bissau.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos das Nações
Unidas de 1948 afirma que: "Toda pessoa tem direito à liberdade de opinião
e expressão; esse direito inclui a liberdade de ter opiniões sem interferência
e de procurar, receber e divulgar informações e ideias por qualquer meio,
independentemente de fronteiras ".A liberdade de expressão e de imprensa
estão consagradas no Artigo 44 da Constituição da Guiné-Bissau.