A Casa dos Direitos, em Bissau, acolherá, nos dias 11 e 12 de dezembro de 2024, a partir das 9h00, o Encontro Nacional das Mulheres para a Prevenção do Radicalismo e Extremismo Violento, evento que reunirá mulheres provenientes de todo o território nacional da Guiné-Bissau, uma iniciativa do Observatório da Paz em associação com Ministério da Mulher, Família e Solidariedade Social da Guiné- Bissau. O encontro contará com a presença de 50 mulheres representantes de diversas associações da sociedade civil, que discutirão a importância do papel feminino na construção de comunidades mais seguras e resilientes, além de compartilhar experiências e desenvolver estratégias para a prevenção do radicalismo e extremismo violento no país.
As participantes do encontro terão a oportunidade de debater temas como o empoderamento feminino, a igualdade de género, os direitos humanos, a violência de género e a educação para a paz, entre outros tópicos essenciais para a construção de um futuro mais inclusivo e pacífico.
O encontro será marcado por uma série de sessões interativas e workshops, com o objetivo de fortalecer as associações de mulheres no país, promover a capacitação e o desenvolvimento de estratégias eficazes para enfrentar o radicalismo e o extremismo violento.
Através das suas experiências, as participantes estarão à frente de um movimento que visa não só prevenir a violência, mas também criar soluções sustentáveis e adaptadas às realidades locais.
No final dos dois dias, será adoptada uma Declaração de Compromisso das participantes, contendo ações concretas para o envolvimento das mulheres na promoção de uma Guiné-Bissau mais segura e pacífica. Esta Declaração será um instrumento de orientação para as ações de prevenção do radicalismo e extremismo violento nas comunidades e para o fortalecimento da liderança feminina no processo de construção de paz no país.
O Observatório da Paz – Nô Cudji Paz é financiado pela União Europeia e cofinanciado pelo Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, I.P, implementado pelo Instituto Marquês de Valle Flôr (IMVF) e pela Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH). A ação pretende contribuir para o diálogo e para a promoção da paz, através do reforço da participação, do trabalho em rede e do estabelecimento de parcerias estratégicas entre as organizações da sociedade civil e outros atores sociais e políticos, com vista à prevenção da radicalização e do extremismo violento na Guiné-Bissau.
Para mais detalhes vide na íntegra o Comunicado de imprensa