“A indústria de deflorestação ilegal na Guiné-Bissau beneficia terroristas e criminosos organizados sem escrúpulos que não hesitam em traficar madeira, drogas, armas, medicamentos falsificados, escravas sexuais e outros seres humanos por toda a África, Ásia e Europa. É necessario um boicote imediato nas exportações de madeira não transformada oriunda da Guiné-Bissau, a CEDEAO e as Nações Unidas devem tomar medidas nesse sentido.
A deflorestação ilegal é pior do que o tráfico de droga em termos do impacto directo que tem junto do povo da Guiné-Bissau. Deixem-me ser perfeitamente claro – esta é a forma mais directa de crime organizado no país e está a ter um forte impacto na forma de vida do povo guineense. Devemos iniciar um combate contra este flagelo em nome das crianças da Guiné-Bissau.
As ricas florestas da Guiné-Bissau, onde os heróis da independência lutaram e sacrificaram as suas vidas pela dignidade da auto-determinação e a derrota do colonialismo, estão a desaparecer. Esta destruição escandalosa do ecossistema da Guiné-Bissau terá um impacto enorme nas vidas da população guineense nas próximas gerações, bem como na vida animal, agricultura e na protecção natural das cheias”.
As ricas florestas da Guiné-Bissau, onde os heróis da independência lutaram e sacrificaram as suas vidas pela dignidade da auto-determinação e a derrota do colonialismo, estão a desaparecer. Esta destruição escandalosa do ecossistema da Guiné-Bissau terá um impacto enorme nas vidas da população guineense nas próximas gerações, bem como na vida animal, agricultura e na protecção natural das cheias”.
Peter Thompson, coordenador do Grupo Parlamentar Britânico para a Guiné-Bissau
centenas de contentores com troncos de madeiras roubados ao povo guineense